2010, um ano de recorde climáticos

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010



 
O ano de 2010 deve entrar na história com uma série de recordes. A começar pelo mais significativo:
dados da NASA, divulgados por seu Instituto Goddard, indicam que este pode ser o ano mais quente da História (considerando o registro de temperaturas dos últimos 130 anos). Isso ficou claro quando 17 países registraram temperaturas recorde em 2010. Já a Organização Mundial de Meteorologia (WMO) anunciou oficialmente em Cancun, durante a 16a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que, segundo seus dados, 2010 estará com certeza entre os três anos mais quentes já registrados.

Embora os dados indiquem que o aquecimento global esteja mesmo ocorrendo ainda é incerto qual sua participação nos eventos extremos neste ano. Climatologistas lembram que 2010 também foi o ano em ocorreu o fenômeno La Ninã, onde existe um esfriamento anormal das águas do Oceano Pacífico. O fato é que tanto nos meses de verão quanto do inverno, em ambos os hemisférios do planeta, uma série de eventos extremos foi presenciado pelos satélites de observação da terra. A coleção de  imagens trazidas aqui foi obtida com exclusividade pelo ((o))eco por cortesia do programa Global Observatory da Agência Espacial Europeia e da AEA.


Um pedaço de gelo do tamanho da ilha de Manhatan se desprende de um glaciar na Groelândia. Registrado feito mês de agosto pelo satélite Envisat-ASAR (ESA). Em 2010, a extensão mínima do gelo no Ártico foi atingida no dia 19 de setembro, e foi a terceira menor já registrada na História.




Imagem feita no dia 29 de julho de 2010 mostra as queimadas florestais ao redor da cidade de Moscou, capital da Rússia. Este foi o verão mais quente já registrado no país. Os termômetros chegaram à
marca de 38,2 C, 7,6 C acima da média. Estima-se que 11 mil pessoas acima da média tenha morrido neste período em decorrência da onda de calor e problemas respiratórios. (Imagem Envisat -ESA)



Mais um recorde: as maiores enchentes da História do Paquistão ocorreram entre os dia 26 e 29 de julho deste ano. Durante 4 dias ininterruptos, 300 mm de chuva caíram sobre a região norte do país. Cerca de 1500 pessoas morreram, 20 milhões ficaram desabrigados. Esta imagem feita entre os dias 18 de julho e 10 de agosto com sensor MODIS, da NASA, mostra em azul, as áreas alagadas.
(fonte Global Observatory -ESA)



No Brasil, embora muitos tenha dito que as queimadas foram recorde, a verdade é que elas foram apenas as maiores dos últimos 3 anos. No entanto, segundo dados do INPE, soubesse que o nível de poluentes na região amazônica atingiu pico graças a concentração de partículas de queimadas trazidas do Centro Oeste por correntes de ar. Nesta imagem, registrada pelo satélite uk-DMC no dia 11 de agosto de 2010, vemos uma área de 7200 hectares queimada no norte do Mato Grosso.




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